"O HOMEM FAZ PLANOS, O DESTINO RI..."
Quanto tempo tenho pra viver? Por quanto tempo terei saúde pra desfrutar dos meus dias? Será mesmo que vale a pena o esforço contínuo de planejar, contribuir e investir numa aposentadoria melhor que talvez nunca venha?
Nessa vida de imprevistos e redesignação de rotas, quando a doença chega... é melhor ter fonte de renda segura, quando o acidente acontece, o auxílio, o seguro vem em boa hora e quando chega a idade e faltam forças para trabalhar, pode ser que ainda exista a vontade de viver e passear.
Posso planejar contando com os benefícios e regras do Regime Geral (INSS) e dessa maneira obter o melhor custo-benefício. Empregado CLT, pode contribuir de forma adicional para melhorar o futuro benefício. Profissionais liberais e empresários devem planejar bem antes de investir em previdência.
Além do Regime Geral, também temos o Regime Próprio – dos servidores públicos. Funcionários públicos, tem seus ganhos definidos nos concursos públicos então não há possibilidade de alterar as contribuições no próprio regime, entretanto, eles também podem contribuir com o INSS.
Os planos de previdência privada são democráticos: atendem trabalhadores CLT, empresários, autônomos, servidores públicos, basta uma análise cuidadosa considerando o perfil do requerente e a credibilidade da instituição contratada.
Além dos planos típicos de previdência pública, própria ou privada, também temos outras formas de investimentos que podem muito bem suprir a necessidade de uma fonte de renda passiva. Investimentos financeiros, patrimoniais, imóveis, etc.
Investir no mercado financeiro, tesouro direto, fundos de investimentos, títulos, etc, pode ser mais lucrativo que a poupança, pode permitir a realização de sonhos e objetivos, também incentiva a educação financeira; obviamente traz mais riscos, exige disciplina, paciência e as vezes uma assessoria competente.
Investir em imóveis pode ser uma excelente estratégia para construção de patrimônio e geração de renda a longo prazo, mas exige um capital significativo, paciência e a capacidade de lidar com as despesas e riscos inerentes. É importante analisar o mercado local, o potencial de valorização e sua capacidade de arcar com os riscos inerentes à chamada “aposentadoria imobiliária”.
Aprender a trabalhar é coisa que dignifica o indivíduo, que traz sustento, identidade e satisfação pessoal de se perceber capaz de construir um legado bonito na profissão.
Já a educação financeira e a capacidade de cuidar do próprio dinheiro, pode trazer estabilidade e qualidade de vida mais rapidamente.
A vida exige planejamento, estudo e sorte, afinal de contas: “O homem faz planos e o Destino Ri”. Mas nem por isso vamos desistir de buscar um resultado melhor às nossas contribuições e investimentos durante a vida. Bom trabalho, boa sorte!
Dra. Josciléia Teodoro Severiano Mendonça
OAB/SP 209.907